Livro "Medicina da Caatinga" 8ª série
Buscando valorizar o conhecimento local a respeito das plantas medicinais da caatinga, bem como despertar nos alunos o interesse em conhecer mais a fundo a região em que vive, desenvolvi a atividade do "Livro Medicina da Caatinga". Sugeri que os alunos entrevistassem os pais, avós e pessoas idosas da comunidade em busca de receitas e informações sobre quais plantas da caatinga eles costumavam utilizar como remédio, bem como como fazer e que doenças aquele remédio é indicado.
Apresentarei aqui uma receita de cada grupo.
Grupo 1: (Esquerda para a direita): Michele, Helena, Eliene, Patrícia, Eleni e Josué.
Receita: Aroeira
Descrição: A aroeira é uma árvore grande, com folhas médias, muito encontrada na caatinga. Por ser uma madeira muito resistente, ela é muito apreciada para construção de cercas.
Para que serve: Inflamação
O que é utilizado: Casca
Como fazer: Deixe a casca da aroeira na água de um dia para outro até que ela fique vermelha. Utilize essa água em forma de banho por 7 dias.
Fonte: Gildázia
Grupo 2: (da esquerda para a direita) Jamile, Maria, Vanessa, Maicon e Rodrigo
Receita: Umburana de cheiro
Descrição: A umburana de cheiro é uma árvore grande com folhas médias e arredondadas.
Para que serve: A Umburana serve para má digestão, prisão de ventre e gripe.
Como fazer: Ferver 1/4 de água. Quebrar 9 sementes da umburana e colocar em um copo de vidro. Acrescentar a água quente e abafar por 15 minutos.
Modo de usar: Para má digestão, beber 3 vezes ao dia e para prisão de ventre, 4 vezes.
Fonte: Edna
Grupo 3: (da esquerda para a direita) Fernando, Joarlen e Breno
Receita Jurema preta
Descrição: Possui galhos retorcidos e espinhos. Contem poucas folhas.
Para que serve: Usa-se as cascas para cicatrização de feridas.
Como fazer: Colocar as cascas de molho em um litro de água por cerca de 3 horas. Utilize a água para lavar as feridas.
Confira imagens das ervas em exposição:
Gostou? Esta atividade pode ser desenvolvida em diversas disciplinas, como Educação Ambiental, Ciências, Técnicas Agrícolas e Língua Portuguesa.
Por Danilo Andrade